*Denise W. S. Lima
Não há dúvidas de que a água é essencial
para a nossa vida e as nossas atividades, a proteção do seu ciclo é
fundamental para nossa sustentabilidade na Terra. Em nosso corpo temos
60% de água; As plantas são constituídas por 90% de água; E quando
falamos em nossas atividades, no Brasil, por exemplo, cada habitante
consome 246m³/ano desse bem.
Do ponto de vista formal, na década de
90 o nosso País reconheceu a necessidade de proteger as águas dentro da
estrutura mundial ambiental através da lei das águas nº 9.433/97. No
entanto, até agora, é comum em nosso cotidiano à falta ou deficiência de
manejo e tratamento de efluentes, o volume significativo de desperdício
da água, as doenças atreladas à inexistência de saneamento e os efeitos
das transformações do clima.
As chamadas “crises hídricas” de
sistemas importantes como as bacias do Paraíba do Sul e do São Francisco
e os graves acidentes com mineradoras que poluem a água e impactam
seriamente o bioma aquático, além de provocar nos brasileiros problemas
de saúde, econômicos e mortes, são indícios de que estamos falhando no
exercício da gestão dos nossos recursos hídricos.
Diante disso, o tema pede urgência no
desenvolvimento comprometido das soluções de recuperação, conservação e
punição dos considerados culpados. O território de maior disponibilidade
hídrica do Planeta necessita também que nós cidadãos conheçamos do
assunto e, principalmente, participemos dessas atividades desde fechar a
torneira ao escovar os dentes a cobrar ações e resultados dos
representantes.
*Denise W. S. Lima -Bióloga –Diretora administrativa DL Ambiental
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