A
asma, que atualmente não tem cura, mas pode ser controlada, é uma das
doenças mais comuns do mundo, perdendo apenas para a rinite alérgica. No
Brasil, cerca de 20 milhões de pessoas sofrem da doença. Ela se
caracteriza por crises com tosse, chiado, falta de ar ou aperto no
peito, sendo muito frequente, principalmente, na infância. Às vezes, os
sintomas podem aparecer repentinamente.
O diagnóstico pode ser feito através de
uma consulta clínica, sem a necessidade de muitos exames. De acordo com a
pneumologista pediátrica do IMIP, Patrícia Bezerra, a pessoa com asma
pode levar uma vida normal, como praticar esportes, desde que a doença
esteja sob controle. “Um paciente com asma precisa ter qualidade de
vida”, diz a médica.
Cerca de 80% das pessoas com asma sofrem
crises quando expostas a alguma substância transportada pelo ar, como
ácaros e poeira, poluição, pólen, mofo, pelos de animais, fumaça de
cigarro e partículas de insetos. Substâncias químicas como tinta,
desinfetantes e produtos de limpeza também podem desencadear uma crise.
Além disso, a mudança climática também
pode precipitar crises. “Durante o inverno ou período de chuvas, aumenta
a prevalência dos vírus nas cidades, que podem provocar (ou piorar) a
asma”, afirma Dra. Patrícia Bezerra.
Se não controlada adequadamente, a asma
afeta diretamente a qualidade de vida do paciente. No tratamento, as
pessoas não devem se medicar com os chamados medicamentos populares. De
acordo com a médica, a maioria das pessoas tem uma asma mais leve, ou
seja, elas terão crises ou exacerbações de vez em quando.
No caso desses pacientes, o tratamento é
feito apenas com um broncodilatador, na crise. Um percentual menor
possui uma asma que exige um tratamento diário, contínuo e preventivo.
Este deve entrar em um tratamento preventivo ou de controle, no qual
envolve o uso de medicações na base de corticóides inalatórios, para
controlar os sintomas.
Ao sinal dos sintomas, deve-se procurar o médico para evitar complicações.
*Da assessoria do IMIP Recife
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