A
multa de 40% sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
(FGTS) para trabalhadores demitidos sem justa causa foi criticada nesta
sexta-feira (19/7) pelo presidente Jair Bolsonaro. O chefe do Executivo
federal defendeu a ideia da equipe econômica, de dar uma nova destinação
a essa multa, mas evitou bater o martelo e se esquivou ao ser
questionado sobre o que será alterado nas novas regras envolvendo o
saque do FGTS.
O Ministério da Economia discute transferir os recursos pagos com a
multa para um fundo público que teria por objetivo auxiliar a formação
de uma poupança que poderia ser aplicada na aposentadoria dos
trabalhadores. Outra opção é extinguir a multa. No entanto, o presidente
não foi assertivo ao cravar a definição. “Está sendo estudado.
Desconheço qualquer trabalho nesse sentido”. declarou.
A avaliação foi feita por Bolsonaro após culto na sede internacional da
Sara Nossa Terra, em Brasília. Para ele, a multa de 40%, instituída no
governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, acabou
desestimulando as contratações, e não as demissões -- alvo da gestão
tucana. “Ele aumentou a multa para evitar demissão. O que aconteceu
depois disso? O pessoal não emprega por causa da multa. É quase
impossível ser patrão no Brasil”, criticou.
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