(VEJA.com)
Lula em entrevista
concedida ao The Intercept Brasil
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O Supremo Tribunal Federal (STF) retirou da pauta desta terça-feira a
análise do habeas corpus impetrado pela defesa do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, que alega a suspeição do ex-juiz federal Sergio
Moro na condução do processo do tríplex do Guarujá.
Antes de o STF retirar o HC da pauta, a defesa do petista apresentaram
um recurso, também nesta segunda-feira, pedindo prioridade no
julgamento. Os advogados de Lula alegam que habeas corpus têm prioridade
no julgamento com relação a outros processos. A defesa também sustenta
que o fato de o petista ter mais de 70 anos de idade e já ter tido seu
julgamento iniciado justificam a análise do recurso.
O julgamento do habeas corpus do ex-presidente estava marcado para esta
terça-feira, mas era o último item da lista elaborada pela ministra
Cármen Lúcia, que assumiu recentemente a presidência da 2ª Turma do
colegiado. A discussão sobre a parcialidade de Moro foi interrompida por
um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes. Só o seu voto tem 40
páginas e a avaliação é que não haverá tempo de concluir a análise na
mesma sessão, uma vez que há onze itens antes do HC.
“Assim, diante de reportagens jornalísticas publicadas nesta data
sobre eventual adiamento, requer-se sejam observadas as disposições
legais e regimentais acima referidas, de modo a assegurar que o
julgamento do habeas corpus em questão seja retomado na sessão de
amanhã, 25/06 – última sessão do primeiro semestre -, como medida de
Direito e de Justiça”, diz a defesa.
A sessão de amanhã será a
última do colegiado no semestre e, com a aproximação do recesso forense,
há uma tendência de que os ministros se mobilizem para julgar um número
maior de processos. Antes da pausa nos trabalhos, os ministros da corte
se reúnem ainda nos dias 26 e 27 de junho, mas no plenário. As sessões
serão retomadas em 1º de agosto.
Em dezembro do ano passado,
quando o habeas corpus de Lula começou a ser discutido pela 2ª Turma, o
relator da Lava Jato no STF, ministro Edson Fachin, e a ministra Cármen
Lúcia rejeitaram o pedido do ex-presidente. Faltam votar os ministros
Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e o decano da Corte, Celso de Mello.
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