terça-feira, 3 de junho de 2014

Gestão de Dilma Rousseff “está reprovada” afirma Eduardo Campos.

O ex-governador de Pernambuco e pré-candidato ao Palácio do Planalto pelo PSB, Eduardo Campos, disse que a gestão da presidente da República Dilma Rousseff (PT), sua adversária no pleito de outubro, “está reprovada”. “Ela está reprovada porque ela não entregou o que tinha o compromisso de entregar. Ela falava em desenvolvimento. O Brasil tem o menor crescimento de toda a sua história republicana, no Governo Dilma. A inflação volta e tira a renda, sobretudo dos mais pobres e dos assalariados. Os juros são hoje os juros mais caros, os juros reais mais elevados do planeta para um País do tamanho do Brasil”, disse Eduardo Campos, ontem (01), em entrevista ao programa É Notícia!, da Rede TV. Ele também criticou os presidente do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, Renan Calheiros (PMDB) e Henrique Eduardo Alves (PMDB), respectivamente.

O socialista justificou a saída do PSB da base aliada do Governo Dilma, em setembro do ano passado, ressaltando a necessidade de melhoria da gestão e da ética. “O Governo Dilma foi constituído a partir de um desejo da sociedade de continuar as conquistas que vinham de lá de trás e melhorar. Melhorar a gestão, melhorar o padrão de relação com o Congresso, melhorar a questão ética”, observou. O ex-governador disse que os primeiros sinais de desgaste entre o PSB e o PT aconteceram no início de 2013, quando o PT entregou o controle da Câmara dos Deputados e do Senado ao PMDB. “Eu pensava que seria um erro ela dar ao PMDB o comando das duas Casas. Isso significava quase que uma entrega dela à política mais tradicional ou a velha política”, observou. Eduardo Campos criticou Renan Calheiros e Henrique Eduardo Alves que, segundo ele, "hoje representam um PMDB conservador”.

“Eles estão com Dilma. Eles estão hoje conduzindo o PMDB de uma maneira que o grupo histórico do PMDB, Pedro Simon, Jarbas Vasconcelos, e tantos outros, não estão integrados a esse conjunto”, afirmou.  O pré-candidato do PSB também assestou as baterias contra a gestão do setor elétrico ao defender uma maior participação da sociedade nas questões ligadas ao assunto. Segundo ele, atualmente as decisões são concentradas nas mãos da presidente Dilma e de duas outras pessoas, dentre elas o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim. (Política e Cidadania)

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