O
ex-governador de Pernambuco e pré-candidato ao Palácio do Planalto pelo PSB,
Eduardo Campos, disse que a gestão da presidente da República Dilma Rousseff
(PT), sua adversária no pleito de outubro, “está reprovada”. “Ela está
reprovada porque ela não entregou o que tinha o compromisso de entregar. Ela
falava em desenvolvimento. O Brasil tem o menor crescimento de toda a sua
história republicana, no Governo Dilma. A inflação volta e tira a renda,
sobretudo dos mais pobres e dos assalariados. Os juros são hoje os juros mais
caros, os juros reais mais elevados do planeta para um País do tamanho do
Brasil”, disse Eduardo Campos, ontem (01), em entrevista ao programa É
Notícia!, da Rede TV. Ele também criticou os presidente do Senado Federal e da
Câmara dos Deputados, Renan Calheiros (PMDB) e Henrique Eduardo Alves (PMDB),
respectivamente.
O
socialista justificou a saída do PSB da base aliada do Governo Dilma, em
setembro do ano passado, ressaltando a necessidade de melhoria da gestão e da
ética. “O Governo Dilma foi constituído a partir de um desejo da sociedade de
continuar as conquistas que vinham de lá de trás e melhorar. Melhorar a gestão,
melhorar o padrão de relação com o Congresso, melhorar a questão ética”,
observou. O ex-governador disse que os primeiros sinais de desgaste entre o PSB
e o PT aconteceram no início de 2013, quando o PT entregou o controle da Câmara
dos Deputados e do Senado ao PMDB. “Eu pensava que seria um erro ela dar ao
PMDB o comando das duas Casas. Isso significava quase que uma entrega dela à
política mais tradicional ou a velha política”, observou. Eduardo Campos
criticou Renan Calheiros e Henrique Eduardo Alves que, segundo ele, "hoje
representam um PMDB conservador”.
“Eles
estão com Dilma. Eles estão hoje conduzindo o PMDB de uma maneira que o grupo
histórico do PMDB, Pedro Simon, Jarbas Vasconcelos, e tantos outros, não estão
integrados a esse conjunto”, afirmou. O pré-candidato do
PSB também assestou as baterias contra a gestão do setor elétrico ao defender
uma maior participação da sociedade nas questões ligadas ao assunto. Segundo
ele, atualmente as decisões são concentradas nas mãos da presidente Dilma e de
duas outras pessoas, dentre elas o presidente da Empresa de Pesquisa Energética
(EPE), Maurício Tolmasquim. (Política e Cidadania)

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